domingo, 26 de dezembro de 2010
Perólas de Natal
Breno adora o natal. Fica na espectativa para ganhar presentes, para falar com o papai noel...
E como não poderia deixar todo natal tem pérolas!
Confira o que rolou durante a semana.
Meu irmão e eu estávamos assitindo ao filme Sempre ao seu lado, que conta a história de um cachorro que fica esperando pelo dono, que morreu, todos os ias em frente a estação de trem que seu dono desembarcava. Chorei horrores! Fui para o banheiro para o Breno não ver, porque senão ele começa a chorar junto. Mas ele percebeu e foi na porta do banheiro perguntar se eu estava bem.
Quando saí do banheiro, comentei com a minha cunhada que nunca mais queria ver o filme, foi então que Breno surpreendemmtemente me consolou:
- Oh mãe é só um filme!
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Breno queria comer panetone. Ele é viciado em panetone.
- Mãe, tida. Tida mãe
- Tida? O que é isso?
- Eu vou Ti dá. Só um pouquinho, tá?
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- Mãe eu quero um dinossauro assustador de presente de natal.
- escreve uma carta pro papai noel.
- eu quero um presente de natal
- que presente?
- Presente de natal.
- Qual presente?
- Dinossauro assustador, jogo de memória do peixonauto, quebra-cabeça do peixonauta, cebolinha que toca guitarra, um patinete do Ben 10, um patins, uma pista da Hotweels, tênis de dinossauro...
- Meu Deus! você quer muita coisa.
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Na noite de natal, entrou uma mariposa dentro de casa, e eu tenho pavor. Comecei a gritar, tranquei a porta do quarto.
- Ai meu Deus é uma mariposa
-Não mãe é só um passarinho
- não filho é uma mariposa
- Nao tenha medo mãe
- Eu tenho medo de mariposa, filho
- Ai que nojo! Deve ser muito contagioso! (ele estava brincando, e botava a mão no rosto como se estivesse com nojo)
domingo, 12 de dezembro de 2010
Régis Rösing mostra como o esporte ajuda crianças com autismo a evoluir
Repórter do "Esporte Espetacular" revela como jovens autistas podem passar a interagir com o mundo exterior após terem contato com a ginástica olímpica
O autismo é classificado como um transtorno definido por alterações antes dos três anos de idade e que se caracteriza por alterações na comunicação, interação social e uso da imaginação. Crianças com autismo vivem em um mundo só delas, não interagem com o que há em volta. Para elas, o mundo interior é muito maior do que o exterior. Mas o trabalho de um ex-atleta de ginástica olímpica, o professor Rodrigo Brivia, está surpreendendo médicos especialistas no assunto e, principalmente, os pais dessas crianças.
Rodrigo usa todos os aparelhos da ginástica olímpica como parte do tratamento. Simula competição, vibração, faz os movimentos como se estivesse se apresentando com a criança do lado e, de repente, o que ele faz começa a ser imitado. As crianças pulam de alegria, brincam, e algumas começam a dizer as primeiras palavras.
O esporte como instrumento e ferramenta de interação tem sido a chave que está abrindo as portas para crianças autistas.Tudo que elas precisam é a combinação de atenção e amor. O repórter Régis Rösing foi conhecer de perto essa iniciativa, que acontece em uma academia de ginástica, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro.
Fonte: http://globoesporte.globo.com/programas/esporte-espetacular/noticia/2010/11/regis-rosing-mostra-como-o-esporte-ajuda-criancas-com-autismo-evoluir.htmlquarta-feira, 8 de dezembro de 2010
Cirurgia do Breno
Breninho operou na sexta-feira passada uma tumoração cervical e fimose. Nem preciso dizer que eu estava com o coração na mão.
Quando as enfermeiras vieram para levá-lo ao centro cirurgico ele já começou a dar piti. Mas aí o convencemos dizendo que ele ia andar de carrinho (maca) e que depoiis ia ganhar pirulito. Ele foi todo contente. Lá no centro cirurgico tem um quadrado por onde passa a maca e foi preciso os médicos pegá-lo a fora porque ele não queria entrar. Ele esticou os bracinhos chorando e me chamando e em seguida fecharam a porta na minha cara. Sái de lá chorando ao ouvir os gritos dele. Foi um Horror! Parecia que eu estava mandando meu filho para o matadouro. Foi a terrível sensação que tive. Pedi tanto a deus por ele.
Foram 1:30h de sofrimento eterno, quando finalmente meu bebê chegou no quarto dormindo. Mas quando as enfermeiras foram colocá-lo na cama ele despertou aos berros. Deitei ao lado dele e ele me agarrava, tremendo.
Pouco depois a enfermeira cometeu um erro e trouxe a comida dele sem que tivesse passado o efeito da anestesia e ele começou a passar mal, começou a roxear e apagou. Meu coração foi a mil. Por pouco a comida não foi pro pulmão dele.
Depois disso, ele tinha que urinar para ser liberado. Como Breno estava com muito medo, não urinava de jeito algum. E chorava e pedia pra ir embora, foi outro suplício. Mas quando viu que não tinha jeito, foi obrigado a ir ao banheiro. O resultado é que o Breno foi o primeiro a ser operado e o último a sair do hospital.
Em casa começou outra luta. Ele não deixa tocar nele, passar remédio nos curativos....
Na revisão médica outro escânda-lo. Não sei como será para tirar os pontos do pescoço. Só Jesus!
Mas apesar de tudo ele está bem graças a Deus! E quero agradecer a todos que oraram por ele. Muito obrigada!
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
Pérolas do Breno - O coelhinho
A mediadora do Breno levou um coelhinho na sala de aula. Quando ela foi falar o nome do coelho, ele entendeu que ela estava falando em inglês e a corrigiu:
- é rabbit!
Depois mais tarde ele me perguntou assim:
- mãe, coelhinho em inglês é rabbitinho?
- não filho, é litlle rabbit.
- Ah então litlle mamy é mamãezinha.
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Breno estva com a minha mãe brincando de falar com o nome completo da família, aí ele descobriu que a noiva do meu irmão tem como sobrenome da Silva. Na mesma hora ele raciocinou e respondeu assim:
- Ah então é por isso que eu sou Breno Willians.
- Não filho, você é da Silva por causa do seu pai e não por causa da sua tia.
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
Superação por amor à música
Limite é uma palavra que Saulo Laucas Pereira desafia desde que nasceu, há 26 anos. Nos primeiros dias de vida, a família descobriu que o menino era cego e, dois anos e meio depois, os médicos identificaram nele um autismo. Foi a música, aliada ao infinito amor da família e à incansável dedicação de sua mãe que mudaram o caminho de Saulo.
— Ele foi o sexto de dez filhos, e a primeira coisa que pensamos quando descobrimos que Saulo era cego foi “e agora?”.
O lema de nossa família sempre foi um por todos e todos por um, mas, nesse momento, nós nos fortalecemos e nos unimos ainda mais, sempre dando muito carinho a ele — conta a mãe de Saulo, Vanessa Laucas Pereira, de 60 anos.
Ela lembra que, quando criança, Saulo era hiperativo e só se tranquilizava quando ouvia música.
— Aos 10 meses, Saulo passou a ser estimulado por música clássica como parte do tratamento pediátrico.
Era a única maneira de mantê-lo calmo e sem chorar. Eu passei a falar cantando com ele — diz dona Vanessa, lembrando que sentia que alguma coisa ainda estava errada.
— Só quem é mãe entende. Ficava curiosa em saber como penetrar na vida dele, que parecia impenetrável.
Tempos depois, descobrimos o autismo. O desenvolvimento mental do menino foi todo feito por condicionamento. Ele era como um bichinho que teve de aprender de uma forma diferente.
ser um gênio do piano, o garoto era dez vezes mais gênio no canto.
Fonte: http://oglobo.globo.com/rio/bairros/posts/2010/09/05/superacao-por-amor-musica-321323.asp
sábado, 16 de outubro de 2010
Evoluções do Breninho
Com relação a comunicação e a interação tem melhorado bastante. Agora ele atende telefone, quando estamos em algum lugar ele fala com as pessoas, embora ainda de forma inadequada e um pouco incoerente, mas existe a tentativa.
Não estou com muito tempo para atualizar o blog por causa dos compromissios profissionais, mas quando der um tempinho espero estar com muito mais novidades para vocês.
Breno vai ter que fazer uma cirurgia e peço que todos intercedam ao paiapai do céu pelo meu anjinho. Bjs!
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
Palestra Campanha Diagnóstico Precoce
Foi realizado nos dias 15 e 16 de Setembro, na Escola Estadual Heitor Lira a palestra referente a campanha Diagnóstico Precoce, intitulada "Autismo - seus mistérios e desafios". O intuito da palestra foi de levar conhecimento sobre a síndrome e orientar aos estudantes e mediadores a compreender o que é autismo e como lidar com seus comportamentos.
Foi distribuido material informativo sobre características e distribuição de alguns CDs do Dr Walter camargos.
O CORA deseja agradecer aos alunos, professores e direção da Escola estadual heitor Lira pelo carinho que nos foi dispensado.terça-feira, 21 de setembro de 2010
Breninho na TV HOJE
O programa que falei foi ao ar hoje pela manhã, mas vai reprisar a tarde. Amanhã e quinta tem os outros dois que gravei. Segue abaixo os horários:
1° programa(terça-feira) - falei sobre autismo e como descobri
2° programa(quarta-feira) - falei sobre escola
3° programa(quinta-feira) - falei sobre o CORA
Band 06:40 e CNT 16;40 (ou 06:45, 16:45, não sei ao certo. São 10 min cada programa.)
sábado, 4 de setembro de 2010
PÉROLAS DO BRENO - BRENO NA TELEVISÃO
Ontem, eu e Breno gravamos uma entrevista para o programa Mulheres Vitoriosas, no canal CNT. O Breno se sentiu diante das câmeras. Ficou agitadíssimo! Eufórico!
A apresentadora, Drª Elizete Malafaia disse que não tinha problema dele ficar correndo pelo cenário, porque assim os telespectadores poderiam conhecer como é uma criança autista.
Breno acenou pra câmera,deu lingua.... Depois quando a apresentadora falou: estamos aqui com a Michele, mãe do Breno... Ele colocou a mão no peito e falou: sou eu!
Depois no meio da gravação ele me pediu: mãe eu quero fazer xixi.
Mas enfim, foi hilário! Ele se sentiu o máximo.
Foram 3 programas gravados, dois deles teve a participação da minha amiga Michely, presidente do CORA.
Quando o programa for ao ar vou avisar aqui no blog e depois foi postar aqui no blog tbm oso videos.
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
Autismo - Um convite à esperança
A criança não balbucia uma palavra, não aponta objetos, não olha nos olhos das pessoas. São sinais típicos do autismo, doença que não tem cura e é vista por muitos como uma sentença definitiva. Veronica Bird, 42 anos, brasileira radicada nos Estados Unidos e mãe de um garoto com o problema, também achava que autismo era o fim de tudo. Não acredita mais nisso - e ninguém acreditaria mesmo, ao ver seu filho Ramsey, 7 anos. 'Ele vai à escola, tem amigos, faz esportes, é superamoroso', conta Veronica, ex-atriz que decidiu assumir grandes papéis na vida: cuidar do filho e da Veronica Bird Charitable Foundation, entidade divulgadora do autismo, com escritório também no Brasil, no Rio de Janeiro. Nesta entrevista a CRESCER, ela explica sua visão do problema e conta sua experiência.
Quando você soube que seu filho era autista?
Quando Ramsey tinha quase 2 anos de idade, de repente, ficou diferente: parou de falar, não olhava para mim, parecia totalmente surdo e batia os bracinhos como se fossem as asinhas de um beija-flor. Levei- o a três pediatras e ninguém descobria o que ele tinha. Um desses médicos, porém, achou que Ramsey tinha uma quantidade de secreção anormal nos ouvidos e por isso não escutava. Receitou para ele um antiinflamatório. Depois das primeiras doses, ele disparou a falar. Achei estranho e consultei um médico otorrino, que não encontrou nada no ouvido do meu filho. Aí, fui parar no chefão do setor de pediatria neurológica de um famoso hospital, o Johns Hopkins Medical School. Esse neurologista fez vários exames em Ramsey e diagnosticou o autismo regressivo, uma forma da doença que faz a criança perder habilidades que já tinha. Ele disse que o antiinflamatório que Ramsey havia tomado, chamado prednisona, estava em estudos para o tratamento de crianças autistas, que essa droga as fazia falar. O remédio tinha funcionado no meu filho.
Como você reagiu à notícia?
Chorei muito. Ao mesmo tempo, acho que liguei um piloto automático e comecei a agir. Minha família deu apoio, mas meu marido e a família dele não admitiam o problema. Nos Estados Unidos, tudo que se refere à saúde mental é tabu. As pessoas fazem segredinhos. Eu, ao contrário, decidi aprender tudo sobre autismo e fui constatando que essa doença não é o fim de tudo.
Como Ramsey foi tratado?
Após o diagnóstico, ele passou a freqüentar uma sala de educação especial com outras crianças autistas. E tomou a prednisona por cinco meses. Começou a falar e a escutar. Melhorava cada vez mais. Era a primeira vez que se usava o remédio numa criança com a idade dele, 2 anos na época. Algumas crianças autistas reagem bem a essa droga, mas ela ainda não foi aprovada para o tratamento da doença. Ninguém sabe por que funciona, e o remédio pode ter efeitos colaterais graves e levar à morte. Jamais deve ser tomado sem indicação médica.
O que funcionou mais, o remédio ou a educação especial?
Provavelmente, a combinação das duas coisas. Com os progressos do meu filho, descobri que o autismo é o resultado de uma desordem neurológica que afeta o desenvolvimento do cérebro. Por exemplo, uma criança de 3 anos aprende automaticamente a falar, comprimentar os outros, ir ao banheiro. Se tem autismo, não aprende assim, porque seu cérebro não está se desenvolvendo como deveria. É essencial que ela tenha uma educação especial intensiva, como o Applied Behavior Analysis (ABA) ou o Lovass. São métodos que induzem a uma forma de comportamento. Quando a criança faz o que se pede, ganha uma recompensa. O ABA é utilizado no Brasil pela Associação de Amigos do Autista (AMA) e pelo Centro de Referência e Apoio às Desordens do Desenvolvimento (CRADD). A criança com autismo precisa aprender tudo desse jeito e pela repetição, nem que seja fazendo cem vezes a mesma coisa.
Como está seu filho hoje?
Ramsey não precisa mais de tratamento. Tem limitações mínimas, puramente sociais. Por exemplo, tem amigos, mas nunca inicia uma amizade. Só fala do que interessa a ele, pois não percebe que o outro tem interesses. Mas é um garoto feliz, à maneira dele. Faz tudo sozinho. Estuda, lê e resolve cálculos melhor que outras crianças. Ele e meu outro filho, o Ryan, que tem 8 anos, têm uma professora de português. O Ramsey está aprendendo mais rápido, e o Ryan reclamou. Eu disse a ele: 'Você faz tanta coisa a mais do que seu irmão. Por que ele não pode fazer também?'.
Seu envolvimento com o autismo ajudou seu filho?
Foi tão importante quanto o apoio clínico e educacional. E também o fato de o diagnóstico ter sido precoce e ele ter tido acesso a um colégio apropriado já aos 2 anos de idade. Isso é essencial para a criança autista progredir, pois seu cérebro está se desenvolvendo até os 5 anos. Se todas as crianças autistas tivessem essa chance, muitas delas estariam mil vezes melhor. Se vocês conhecessem meu filho, não perceberiam nada. Tecnicamente, não posso dizer que ele está curado, pois o autismo não tem cura. Mas me dêem o nome de dez pediatras para eu levá-lo a uma consulta e, garanto, todos vão dizer que ele não tem nenhum problema.
Filme da vida real
Veronica Bird registrou em vídeo a evolução do tratamento do seu filho Ramsey. A produção deu origem ao filme The different shades of autism (As diferentes formas de autismo), feito para orientar médicos, pais e psicólogos a reconhecer os primeiros sinais da doença. O trabalho foi aprovado pela academia pediátrica norte-americana, ganhou vários prêmios e tornouse um recurso adicional de ensino nas escolas de medicina. 'No Brasil, estou buscando uma parceria com o governo federal para reprodução e distribuição do filme em português. Meu objetivo é que, em menos de um ano, ele esteja nas universidades e bibliotecas, com os pediatras e pais', diz Veronica.
Para saber mais:
Fundação Veronica Bird, Avenida das Américas, 700, sala 229, bloco 6, Citta America, Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, RJ, CEP 22640-100, Tel: (21) 3803-8080 /3803-7765 /3803- 7145, e-mail vbcf@citta-america.com, www.aheadwithautism.com (com versão traduzida para o português).
sábado, 21 de agosto de 2010
O que é Bullying?
Bullying é algo que pode te machucar no interior ou no exterior:
• bullying doi do lado de fora se alguém bate em você ou te machuca fisicamente
• bullying magoa por dentro, se alguém te chama de nomes ruins para provocá-lo, e fere seus sentimentos.
Aqui estão algumas outras coisas sobre o assédio moral:
• bullying é feito de propósito
• bullying não é um acidente. Se alguém te machuca durante um jogo por acaso, isso não é assédio moral
• se cada vez que você jogou um jogo, alguém te magoar seus sentimentos, isso é bullying
• bullying acontece mais de uma vez
• bullying é errado
• ninguém tem o direito de te magoar ou te fazer sentir mal.
Como você pode sentir se está sendo intimidado:
• doente
• com dor
• preocupado ou estressado
• frustrado
• isolado
• solitário
• não quer ir para a escola
• têm dificuldade para comer ou dormir • vulnerável
• assustado • quer se machucar ou machucar os outros
• desamparado
• sintir que ninguém está te ouvindo
• não se sentem muito bem consigo mesmo.
O que você pode fazer quando estiver sendo intimidado.
Bullying não vai desaparecer por si mesmo. O bullying pode piorar se você ignorá-lo. Lembre-se, se você estiver sendo intimidado, não é culpa sua. Ninguém merece ser intimidado.
Diga para alguém
Pode ser muito difícil falar de coisas ruins que aconteceram para nós. Também pode ser muito difícil falar como essas coisas ruins nos fazem sentir, no entanto, é muito importante que você diga a alguém se estiver sendo intimidado. O bullying não vai parar a menos que você conte a alguém sobre o bullying.
Se você não sente vontade de conversar com alguém, você poderia tentar escrever uma nota sobre o assédio moral a seus pais ou de alguém que cuida de você. Você poderia escrever sobre o bullying em um livro ou se preferir enviar um texto ou e-mail explicando que está sendo intimidado.
O que você escrever ou falar deve incluir a forma como o bullying tem feito você se sentir. Pode ser mais fácil escrever ou falar com alguém de fora de sua família imediata, como um avô, primo, tio ou tia e pedir ajuda. Se isso não for possível, você pode dizer a um professor ou um médico.
Manter seguro.
Esta página fala sobre algumas maneiras que você pode manter a segurança ou lidar com valentões.
Tente ficar longe de intimidações ou ficar com um grupo de outros alunos ou amigos quando você não se sentir seguro. Pergunte aos seus amigos ou alguém que você pode confiar para olhar por você.
• Com um amigo ou alguém da sua família pratique respostas Isto significa ter uma resposta a um insulto ou algo desagradável um valentão pode dizer para você. Por exemplo:
Bully: "Seus sapatos são horríveis."
Você: "Esta é a sua opinião. ou "Eles são confortáveis.
• Pratique ter respostas para as coisas que um valentão pode dizer para você, e talvez escrever essas respostas abaixo. O tirano pode dizer coisas sobre como o seu olhar, sua família ou coisas que você gosta de fazer. Por exemplo:
... Isto é o que vou dizer quando o bully diz algo sobre como eu olho.
... Isto é o que vou dizer quando o bully diz algo sobre a minha família.
• Tendo que lidar com um bully ou bullies é assustador para todos. É importante reconhecer que você está com medo e fugir do assédio moral. Você pode achar difícil de reconhecer emoções como medo, então você pode pedir a um adulto ou um amigo para passar algum tempo a ensinar-lhe mais informações sobre diferentes sentimentos e o que fazer quando você experimentá-los.
• Você também pode pedir a um adulto ou amigo para ajudar você a entender a linguagem corporal e contato visual - sua própria linguagem corporal e a linguagem corporal do provocador.
E se você é o valentão?
Se os jovens em torno de você são bullying e você sente que pode ser deixada de fora se você não participar, você pode tornar-se um tirano.
Alguns jovens pensam que o bullying é uma forma de obter respeito. Isso não é verdade. Bullying causa muita miséria para quem está intimidado. Lembre-se, você não tem a opção de intimidar outros.
Se você pratica intimidação de outros alunos, você precisa buscar ajuda. Assim como se você estiver sendo intimidado, é importante falar com um adulto que você pode confiar se tiver começado a ser um provocador. Não se preocupe em ficar em apuros. É preciso coragem para admitir que você tem um valentão e um adulto poderia ajudá-lo a descobrir por que você está sofrendo intimidação de outros alunos e ajudá-lo a deixar de ser um provocador.
Às vezes, se você não se sentir bem consigo mesmo, você pode começar a intimidar outras pessoas. Um adulto pode ajudá-lo a encontrar outras maneiras para fazer você se sentir melhor sobre si mesmo.
O que você pode fazer se o seu professor é bullying você?
Os professores da sua escola tem o dever de cuidar de você. Se ele te intimidar, ofender, então está sendo desleal. Você tem o direito e não pode ser feito para se sentir estúpido, ser xingado ou punido injustamente.
Fale com um outro professor que você pode confiar e contar o que está acontecendo. Ou tente falar com seus pais ou outra pessoa que cuida de você.
Algumas coisas que você pode achar difícil.
Informações sobre algumas coisas que os jovens com autismo, acham difícil, como fazer amigos, ou saber o que fazer durante intervalos na escola.
Fazer amigos
Um menino com síndrome de Asperger, diz:
“Eu quero fazer amigos, mas eu não sei como. Em minha última escola eu era maltratado e chutado e não tem nenhum amigo. As crianças na escola parecem estar bem, mas eu sei quando vou fazer algo errado. “
Você pode achar que é difícil fazer amigos. Você pode achar que é muito difícil começar a falar com alguém que você não conhece pela primeira vez e saber o que falar. Você também pode não saber quando parar de falar e deixar a outra pessoa para falar.
Aqui estão alguns conselhos para ajudá-lo a fazer amigos:
• decidir quem você vai falar e o que você gostaria de falar com a pessoa
• olhar para ver se eles podem falar de imediato e se estão fazendo seus trabalhos escolares ou outras atividades
• ir até eles e dizer 'Olá'
• esperá-los a dizer 'Olá' para você
• pergunte-lhes como elas são
• esperar por sua resposta
• fazer uma pergunta particular sobre si mesmos.
A conversa pode ser sobre, por exemplo, coisas que estão acontecendo na escola, um programa de TV que você assistiu, os planos para o final de semana ou algo que você comprou. Pense em uma conversa entre duas pessoas como uma atividade de troca de turno. Durante uma conversa, é bom falar de si mesmo e sua própria vida, mas também é bom ouvir sobre o que a outra pessoa tem a dizer.
Às vezes, você pode achar que é difícil saber quando parar de falar. Você pode procurar por sinais de que pode dizer que a pessoa quer falar ou precisa seguir em frente. Estes sinais podem incluir, por exemplo, olhando para longe de você em outras coisas acontecendo ao seu redor e mostrando sinais de realmente não quer ouvi-lo mais. Quando alguém parece não estar ouvindo, você pode dizer, por exemplo, 'foi bom falar com você.tchau!”
Você pode ter um amigo ou alguém que você pode confiar em quem pode apoiá-lo na compreensão das regras de conversas com os outros.
O que faz um bom amigo?
Você pode achar que é difícil saber quando alguém está sendo bom e, quando alguém está sendo desagradável. Pergunte a um adulto para ajudá-lo a ordenar imagens ou fotografias de pessoas, diferentes expressões faciais, para ajudar a identificar emoções diferentes.
Um bom amigo é uma pessoa que:
• é educado
• oferece para ajudar os outros com o seu trabalho ou se oferece para levar as coisas para você
• convida outras pessoas para participar
• É acolhedor com novos alunos na escola
• está disposto a compartilhar
• irá ajudá-lo
• é justo
• vai te confortar, se você está chateado
• Ouvir você.
Intervalo na escola pode ser difícil. Você pode não saber o que fazer durante o intervalo ou o que fazer. Você pode se sentir isolado e muito solitário. Você pode querer conversar com outros alunos, mas talvez você não saiba como fazer isso. História Social pode ser útil. Uma história social é uma breve descrição de uma situação particular que mostra o que fazer na situação ou o que esperar dele. Você pode pedir a um amigo ou um adulto para anotar o que fazer em situações especiais, onde você pode precisar falar com alguém.
Fonte: www.corautista.org
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
PÉROLAS DO BRENO - Cachorra Kira
Nós temos uma cachorra que se chama Kira. Embora Breno tenha medo de cachorros em geral, incluindo a Kira, ele a adora. Em raros momentos ele já "montou nela", fez carinho na kira e abraçou.
Uma vez, a kira estava tomando banho e o tempo estava um pouco frio e comentamos: " a Kira está com frio". Breno imediatamente correu pro quarto e trouxe seu casaco para que colocássemos na cachorra,rsrsrsrsrs.
sábado, 7 de agosto de 2010
Avaliações cognitivas
Ontem levei Breno para iniciar as avaliações cognitivas. O Médico pediu por causa das suas habilidades em línguas.
Desde as férias Breno está meio irradiço e muito ecolálico, e isso não acontecia há mais de 2 anos. Ainda não sei o que ocasionou esse retrocesso. Em contrapartida, desde semana passada sua capacidade linguística aumentou muito. Ele está falando frases e pequenos contos infantis em inglês e espanhol. Adora assistir videos estrangeiros no youtube.
Com relação a interação social ele está indo muito bem. Quando vê uma criança se aproxima e chama pra brincar. Quando o telefone toca ele quer atender. Às vezes, quando falo com minhas amigas ele pede pra falar com elas.
Enfim, é uma luta constante entre os progressos e retrocessos.
sexta-feira, 30 de julho de 2010
Conte-nos sua história
Semanalmente eu recebo e-mails de todo país de pais que querem compartilhar comigo os avanços e angustias relacionados com seus filhos. E é muito bom ouvir histórias de superação porque nos dá mais ânimo para enfrentarmos as adversidades.
No site do CORA temos o espaço depoimentos e a quem interessar e quiser compartilhar sua história de superação, mande-nos um e-mail para contato@corautista.org com uma foto e uma autorização de publicação, por exemplo:
Eu.....autorizo a publicação da minha história e foto para o site www.corautista.org .
Sua experiência de vida pode ajudar muitos pais e profissionais.
terça-feira, 27 de julho de 2010
PÉROLAS DO BRENO - Eu quero dinheiro
HOje Breno me deu o que fazer. Meu irmão deixou o DVD do filme A Era do Gelo cair no chão e ele quebrou. Desde então Breno perturba por causa desse DVD. Aí passando pela Casa e Video, Breno viu o filme e queria de qualquer jeito. Tentei explicar que não tinha dinheiro.
Aff, o escândalo estava armado. Breno se jogou n chão, gritou bem alto:
- Eu quero trabalhar, eu quero trabalhar.
Ele falou em trabalhar porque eu sempre digo que a gente trabalha pra ganhar dinheiro,rsrsrsrsr.
Depois ligou pro meu irmão chorando pedindo o DVD. Meu irmão disse que vai comprar, mas ele está tão ansioso que toda hora me pergunta onde está o titio.
Palestra na Escola Eurico Dutra
NO dia 20/07 o CORA realizou uma palestra para pais na Escola Municipal Eurico Dutra.
Os pais presentes destacaram a necessidade de ter um centro de atendimento em nossa região, discutimos sobre os problemas em nossa comunidade e como iremos buscar a solução para todas as questões levantadas.
Além da equipe do CORA estavam presentes Adriana Fernandes, fonoaudióloga do Instituto Fernandes Figueira e Hospital Getúlio Vargas; Cláudia Christina, Terapeuta Ocupacional do Núcleo Social Daniela Santos; A própria Daniela Santos, falando sobre o Núcleo Social.
Valéria, professora da classe especial do Eurico Dutra também palestrou sobre a importância da aceitação.
quinta-feira, 22 de julho de 2010
Campanha pelo diagnóstico precoce
O CORA iniciou uma camopanha na zona norte do Rio na campanha do diagnóstico precoce. O DR WALTER CAMARGOS nos autorizou a fazer a reproduzir seus DVDS e apoiou nossa iniciativa de distribuição gratuita deste material aos pediatras de nossa região, e no momento os pediatras tem aceitando bem. NOssa região é muito carente de informações e muitos médicos tem "pré-conceitos" e dizem que a fonoaudiologia de nada adianta para o autismo, entre outras coisas mais chocantes.
A campanha também conta com o apoio de DANIELA SANTOS que está ajudando no custeio deste material.
Estamos convocando voluntários para as visitas aos médicos e para palestras para médicos. VC pode se informar pelo telefone 8201-6331/7416-5080, e-mail contato@corautista.org, ou pelo site; www.corautista.org
domingo, 18 de julho de 2010
Nasceu o CORA
2- Otimizar a divulgação do autismo através de palestras, internet, mídia, campanhas... Dissimando o conhecimento para ocorrer transformação.
sábado, 17 de julho de 2010
PÉROLAS DO BRENO - SUPER MÂE
terça-feira, 13 de julho de 2010
PÈROLAS DO BRENO - "Eu não quero conversar"
domingo, 27 de junho de 2010
PÉROLAS DO BRENO - Compreendendo no sentido literal
quinta-feira, 24 de junho de 2010
Dica de desenho para autistas
Para ajudar eu assisto com ele e peço pra ele repetir o que a Dora pede.
quarta-feira, 23 de junho de 2010
Eu fui na Audiência pública na ALERJ
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terça-feira, 22 de junho de 2010
Menino autista quebra silêncio e se comunica por mensagens de computador
Usando técnica conhecida como comunicação facilitada, britânico de 13 anos, passou a se expressar e até a escrever poemas.
Sua família, porém, o ensinou a usar um teclado de computador e hoje em dia o garoto de 13 anos, que sofre de autismo, consegue não apenas se expressar como também escrever poemas.
Sua mãe, Serena, disse que isso permitiu que Jamie se comunicasse com a família e que, assim, ela pudesse entendê-lo melhor.
"Nós não tínhamos ideia de que havia uma pessoa lá dentro que sabia tudo", afirmou ela.
Emoções e senso de humor"Por meio da digitação nós descobrimos que ele sabe todo tipo de coisa. Ele está totalmente ciente de tudo, seu senso de humor está totalmente ali. Ele tem uma poesia linda, seus sentimentos e emoções são todos perfeitamente normais e acima da média para sua idade."
O diretor de pesquisas da entidade beneficente Research Autism, Richard Mills, disse que casos como o de Jamie são relativamente raros.
Ele disse que a técnica usada pelos pais de Jamie para ajudá-lo a se comunicar - conhecida como comunicação facilitada - apesar de polêmica, tem mostrado bons resultados.
Ela foi introduzida pela primeira vez na Austrália nos anos 70 e consiste em alguém apoiar a mão, o pulso ou o braço de um a pessoa com deficiência comunicativa enquanto esta usa um teclado ou outro aparelho para formar palavras e frases.
"Nós sabemos que pessoas com autismo muitas vezes precisam de muito tempo de processamento. Eles precisam que as coisas sejam visuais, então palavras digitadas em um teclado tendem a funcionar melhor (do que outras formas de comunicação como o uso da fala, por exemplo)".
PaciênciaSerena disse que apesar de Jamie digitar com lentidão - ele levou duas semanas para digitar seu poema sobre autismo - ele está, aos poucos, ficando mais rápido e independente.
Ela percebeu que havia um problema com seu filho quando ele tinha 18 meses de idade.
"Ele foi diagnosticado com dois anos e meio, mas desde os 18 meses eu sabia que algo não estava certo. Ele costumava adorar música mas começava a gritar quando eu o levava para aulas de música", disse ela.
Durante alguns anos após seu diagnóstico, Jamie perdeu mais e mais habilidades , incluindo a fala. Ele tinha uma habilidade limitada para se comunicar por meio de sinais, portanto a comunicação se tornou difícil.
"Nós começamos a estimulá-lo a digitar aos nove anos de idade, após eu ler um livro sobre alguém que achava mais fácil digitar, apesar de ela saber falar", contou Serena.
"Pensei que talvez pudesse ser um caminho diferente. Começamos a estimulá-lo a digitar as palavras que ele sabia usar com sinais e fizemos progressos bem, bem lentos. Nós muitas vezes pensamos em desistir."
"Depois de alguns anos ele começou a ler placas e vimos que ele conseguia ler. Começamos a fazer perguntas e ele digitava todo tipo de coisa que nem sabíamos que ele conhecia", disse a mãe.
"Como uma família, isso nos permitiu a saber que existe alguém ali que sabe tudo que está acontecendo. Ele adora viajar e se você sabe que ele está ganhando algo com isso, sua paciência aumenta."
"Você não fala com ele como com alguém que não entende - sua autoestima e confiança estão infinitamente melhores."
Apesar do sucesso descrito pela família, a técnica da comunicação facilitada é criticada por cientistas que questionam o grau de interferência dos responsáveis no momento de comunicação pelo teclado.
sábado, 19 de junho de 2010
Pérolas do Breno - Passeio no Zoológico e no museu
quinta-feira, 17 de junho de 2010
Daniel Jansen, autista, conclui mestrado no IB
segunda-feira, 14 de junho de 2010
Audiência no Rio de Janeiro
terça-feira, 8 de junho de 2010
Brincar de imaginação - estimulando o desenvolvimento de Breno
segunda-feira, 7 de junho de 2010
Como entrar no mundo deles?
A pedagoga paulista Maria Eleni Mondini durante boa parte da vida trabalhou com crianças deficientes mentais e com síndrome de Down. Estava acostumada a reconhecer os sinais desses distúrbios até mesmo em bebês. Quando engravidou pela primeira vez, ela não conseguiu esconder o alivio depois que seu filho Lucas foi avaliado com notas excelentes no exame de rotina feito ainda na maternidade. Lucas dormia bem, chorava pouco e não estranhava as pessoas. E foi assim até completar 1 ano. Logo depois do aniversário, o menino passou a não se aninhar mais no colo da mãe. Evitava qualquer contato físico. Chegou a pronunciar algumas palavras sem sentido e até a acompanhar com “ê, ê, ê”o refrão da música Ilariê, sucesso da Xuxa. Mas parou por aí. Cada vez mais mergulhado no silencio, foi se fechando numa espécie de universo paralelo, impenetrável. “na época em que ele nasceu, em 1987, eu mal havia ouvido falar sobre autismo”, diz Eleni. “Embora fosse natural para mim lidar com excepcionais, demorei para entender o que ocorria com meu filho”.
Os primeiros sinais
Até o primeiro ano
Não olha para o rosto da mãe nem demonstra emoção na presença das pessoas.
Tem aversão ao toque, não fica no colo.
Não estabelece comunicação com quem toma conta dele.
Não dorme, dorme demais ou não acorda quando está com fome.
Não atende quando chamado.
A partir do segundo ano.
Interessa-se mais por objetos do que por pessoas.
Não partilha a atenção e não demonstra reação quando quem está cuidando dele faz algum gesto ou barulho
Tem dificuldade para fixar o olhar.
Não aponta para mostrar interesse
Repete por horas brincadeiras e gestos, como balançar as mãos.
“Embora eu entendesse o que as pessoas diziam, minhas respostas eram limitadas. Eu tentava, mas na maior parte das vezes não saía nada”.“Eu já era adulta quando consegui olhar alguém nos olhos”.“Era como se eu fosse surda. Nem mesmo um barulho forte conseguia me assustar ou me fazer sair do meu mundo”.
Ajuda pela internet.
Os autistas percebem o mundo de forma completamente diferente das pessoas. Pesquisadores americanos da Universidade de Ohio descobriram que eles captam, como nomes e números, embora tenham dificuldade para entender o todo. Em vez de enxergar uma floresta, os autistas vêem cada árvore em separado. Isso também ocorre quando observam faces humanas. Como notam apenas a boca ou o olho em vez do rosto inteiro, não interpretam as expressões faciais nem se interessam em copiá-las – requisito fundamental para o aprendizado. “Embora eles não imitem as pessoas espontaneamente, sabemos que esta capacidade pode ser estimulada”, afirmou o psiquiatra Marco Iacoboni, da Universidade da Califórnia, na Conferencia sobre Inovações Tecnológicas para o Autismo, nos estados Unidos. Seguindo esse raciocínio, a equipe do psicólogo americano Dominic Massaro, da mesma universidade, criou um boneco virtual que usa os recursos da animação gráfica para ensinar crianças surdas e autistas a falar pior repetição. Ao pronunciar as palavras, Baldi, como é chamado, reproduz com perfeição os movimentos dos lábios. As expressões são acompanhadas de legendas e sons, e a criança decora cada movimento e o liga a um sentido. Ainda em fase de experimentação, a programa está disponível gratuitamente no site http:://mambo.ucsc.Edu.
Fonte: Texto retirado da revista “Claudia”. Abril de 2001 pags. 206 a 210.
sexta-feira, 4 de junho de 2010
Autismo pode explicar 'conversa' de menina britânica com animais
Pesquisadora americana que tem o problema relata facilidade para entender bichos. Autistas contariam com mesma atenção a detalhes e pensamento não-verbal, diz ela.
Reinaldo José Lopes Do G1, em São Paulo
Curiosamente, há outros paralelos entre a biografia da garotinha britânica e a de Grandin -- a cientista americana, especializada em comportamento animal, só começou a falar com quatro anos de idade. A forma de autismo de Grandin, conhecida como síndrome de Asperger, parece não afetar a inteligência geral da pessoa, mas dificulta muito sua capacidade de se comunicar normalmente, de forma verbal e não-verbal: o portador tende a soltar enormes monólogos repetitivos, além de não conseguir entender as nuances emocionais num olhar, por exemplo.
Por outro lado, Grandin diz que seu problema lhe permite entender com facilidade o comportamento e a mente dos animais. Na verdade, em seu livro "Na língua dos bichos" (publicado em 2006 no Brasil), Grandin argumenta que o raciocínio e os sentidos de animais e autistas funcionam de forma relativamente parecida. Não há na frase nenhum julgamento de valor: ela jamais quis dizer que os autistas são inferiores ao resto da humanidade -- apenas que a mente deles têm suas próprias regras, como a dos animais.
Sem palavras
Um desses detalhes é que, segundo ela, os autistas não pensam em "palavras", como a maioria das pessoas, mas em imagens. Sem o raciocínio verbal, animais e autistas formam uma espécie de "filme" mental para tentar entender o mundo. Ambos também seriam altamente sensíveis a detalhes sensoriais -- não só visuais, mas também sonoros ou olfativos.
Isso explicaria por que alguns autistas ficam hipnotizados com ventiladores girando ou telas de descanso de computador, ou por que eles reagem com medo a pequenas mudanças em seu ambiente. Da mesma forma, os animais tendem a se assustar com detalhes como reflexos luminosos, sons muito altos e agudos ou outros detalhes que, para humanos normais, acabam passando despercebidos.
A pesquisadora especula que a semelhança entre o pensamento de autistas como ela e o dos animais vem de algumas similaridades na organização cerebral. Os animais têm menos desenvolvida a região do córtex cerebral que reúne as informações dos sentidos num todo coerente e lógico por meio da linguagem. Da mesma forma, alguns estudos sugerem que a conexão entre as áreas sensoriais e essa área do córtex nas pessoas com autismo não é das melhores.
Grandin usou sua intuição sobre a mente dos bichos para criar um sistema mais humano de abate, que leva em conta os medos dos animais (como a necessidade de conseguir ver uma distância razoável à sua frente). O sistema foi amplamente adotado nos Estados Unidos.
Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL254193-5603,00-AUTISMO+PODE+EXPLICAR+CONVERSA+DE+MENINA+BRITANICA+COM+ANIMAIS.html
quinta-feira, 3 de junho de 2010
DICAS PARA ESTIMULAR SEU FILHO
terça-feira, 1 de junho de 2010
Meu nome é rádio
Rádio é um jovem garoto fascinado pelo futebol americano que estava sempre por aí andando com um carrinho de supermercado com várias coisas, além de um rádio. Seu apelido 'rádio' foi escolhido pela sua afeição por rádios e por ele estar sempre com um rádio dentro de seu carrinho.
Ele passa desapercebido dentre as demais pessoas, até que o treinador da equipe de futebol passa a ve-lo diferente, e passa a ajudá-lo e integra-lo na equipe, na escola, e na vida. O filme se desenvolve com um pouco de ternura por parte do treinador e com a inocência por parte de Radio.
O filme transmite uma lição de humanidade, de reconhecimento pelo próximo e a diferença que isso faz.
O pequeno gesto do treinador em ajudar o rapaz, o reconhecimento, o espelhamento foi trazendo tanta diferença na vida dos dois que essa mudança atingiu todo colégio e, por fim, toda cidade.
Um rapaz que quase não era percebido e pouco conhecido se torna popular e respeitado...
Ponte ao futuro feita no vestiário. O treinador pede aos jogadores que visualizem a vitória.
O bem que se faz ao próximo é percebido por todo o sistema em que está inserido.