sábado, 30 de janeiro de 2010

Daniel Tammet - aprende um idioma em uma semana



Inglês consegue aprender um idioma em uma semana
Jovem autista tem habilidades especiais, como a facilidade para aprender uma língua e para decorar sequência de milhares de números. E luta para mostrar ao mundo que é uma pessoa como qualquer outra
REDAÇÃO ÉPOCA

Daniel Tammet é um homem capaz de feitos extraordinários. Aos 29 anos, fala 11 línguas e se diz capaz de aprender qualquer uma delas em uma semana. Além disso, consegue decorar e recitar milhares de números em seguida, como a sequência de dígitos do pi, o termo matemático infinito. Essas capacidades incríveis são acompanhadas, no entanto, de problemas. Tammet sofre de Síndrome de Asperger, um tipo de autismo, e é um “savant”, um autista com habilidades especiais, mas com dificuldades de interagir e demonstrar emoções. Além do inglês nativo, Tammet fala fluentemente alemão, francês, islandês e esperanto, além de conhecer os idiomas espanhol, lituano, romeno, estoniano e galês. Em um documentário feito para mostrar suas habilidades, ele aprendeu o finlandês em exatamente uma semana. Tammet também ficou famoso por ter recitado os primeiros 22.514 dígitos do pi, e escreveu um livro – Nascido em um dia azul – em que contou os dramas de sua infância. Segundo Tammet, essas sequências de números surgem em sua mente como paisagens. Em outros casos, de números específicos, Tammet os relaciona com outros números. “Eu só entendo o número 338, por exemplo, em termos de 13. Eu consigo visualizar automaticamente que 338 é 13 ao quadrado multiplicado por dois. As pessoas fazem esse mesmo tipo de relação com palavras, mas eu consigo fazer com números também”.

Em um perfil publicado nesta segunda-feira (26) no jornal britânico The Times, Tammet tenta se afastar do estereótipo daquele que talvez seja o único savant famoso do mundo, o americano Kim Peek, que inspirou o personagem Raymond Babbitt, do filme Rain Man, com o qual Dustin Hoffman venceu o Oscar de melhor ator em 1988. “Eu não sou Rain Man”, diz. Depois de uma infância com episódios muito complicados, como não conseguir escovar os dentes por conta do barulho que a escova produz em contato com os dentes, Tammet passou a lutar para tentar parecer uma pessoa normal. Aprendeu a conversar olhando no olho do interlocutor e a cumprimentar as pessoas, coisas que geralmente os savants não fazem. Foi professor de inglês na Lituânia, onde namorou um homem, e hoje vive em Avignon, na França, com Jerome, seu namorado. E ganha a vida como escritor. “Os savants são marginalizados e tratados como uma coisa mística, mas as pessoas como eu são humanas”, diz.
Gostou da psotagem? Deixe seu comentário aqui! Bjs

Técnica para tratar autista mais cedo traz ganho de QI


Um estudo pioneiro da Universidade de Washington publicado nesta terça-feira (1º) na revista "Pediatrics" revela que bebês com transtornos do espectro autista podem ter ganhos de comunicação, de interação social e de QI quando submetidos a uma intervenção intensiva precoce, a partir dos 18 meses de idade.

Para o psiquiatra Estevão Vadasz, coordenador do Projeto de Autismo do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo, apesar de o método ser aplicado há mais de 20 anos em crianças mais velhas, inclusive no Brasil, o trabalho é original ao revelar eficiência em uma faixa etária mais baixa. "Sabe-se que, quanto mais cedo se tem o diagnóstico, melhor, mas ninguém tinha feito um estudo grande assim."

O médico defende que o método seja aplicado [no serviço público] no Brasil "o mais urgente possível". "É muito mais barato investir quando a criança é pequena do que gastar bilhões com adultos e adolescentes, quando não se tem praticamente nada a fazer."

Ana Maria Mello, superintendente da AMA (Associação de Amigos do Autista), também é a favor de tratar cedo. "A intervenção precoce faz toda a diferença. A partir dos dois anos de idade, os resultados já são muito bons", afirma.

Luiz Celso Vilanova, chefe do Departamento de Neurologia Infantil da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), acha a proposta positiva, mas faz uma ressalva. "Se esse método é melhor do que outros, não dá para saber [pelo estudo], mas ele é multidisciplinar, foi elaborado por fisioterapeutas, fonoaudiólogos, pediatras, neurologistas", afirma.

Segundo ele, poucos centros no país atendem o autista de maneira intensiva, como no estudo. Para Vadasz, sua aplicação não é viável na rede pública. "Na particular, custa de R$ 1.000 a R$ 2.500 por mês."
Diagnóstico

Segundo Vilanova, nem sempre é possível, aos 18 meses, diagnosticar o autismo infantil.

"Mas posso colocar no grupo de distúrbio invasivo do desenvolvimento [doenças caracterizadas por dificuldade de interação social e de comunicação e por um repertório restrito de interesses e atividades, como o autismo] quando a criança tem comprometimento de linguagem, de habilidades motoras, comportamentos repetitivos.

Há casos em que dá para saber, mas há outros em que não", diz ele.

O diagnóstico depende ainda do acesso aos serviços de saúde. "Em famílias mais ricas, tenho visto aos dois anos. No SUS, há crianças de cinco anos sem diagnóstico, que terão muito menos ganhos do que se tivessem iniciado o trabalho antes."

Mello afirma conhecer apenas um caso de diagnóstico de criança com menos de dois anos de idade, mas acredita que a tendência é que os médicos detectem a doença cada vez mais cedo, por terem maior acesso à informação.

Fonte: Gazetaweb
Gostou da postagem? Deixe seu comentário ou reação Aqui! Bjs

Autismo - O que é isso?








Definição e conceituação

Os Transtornos do Espectro Autista são considerados modernamente como um conjunto heterogêneo de síndromes clínicas, tendo em comum a tríade de comprometimentos da interação social recíproca, comunicação verbal e não verbal e comportamentos estereotipados, variando num continuum, desde as formas mais graves até as mais leves.
Apresenta uma prevalência, considerando todo espectro, de 3/1000, o autismo clássico, 1/1000, a síndrome de Asperger, 0,25/1000, e as formas atípicas, 1,5/1000.
A prevalência em indivíduos do sexo masculino e feminino ocorre na razão de 4:1.

Empatia
Transtorno do reconhecimento social

1.A forma mais grave é o isolamento e a indiferença às pessoas.
2.Uma forma mais atenuada pode ser vista naqueles que não procuram espontaneamente o contato social mas aceitam ser procurados sem oferecer resistência.
3.Neste nível as pessoas procuram o contato social de forma inadequada e unilateral.
4.Neste nível há uma pobreza na capacidade de aprender as regras mais sutis da interação social e uma falta percepção em relação aos outros.

Alterações na comunicação social
1.Ausência de qualquer desejo de se comunicar com os outros.
2.Expressão de necessidades sem outra forma de comunicação.
3.Os indivíduos com fala podem fazer comentários fatuais que não fazem parte de uma troca social e irrelevantes dentro do contexto.
4.Algumas crianças de mais idade falam bastante, mas se envolvem numa verdadeira conversação recíproca.

Deficiente da imaginação e compreensão social
1.Ausência total de imitação e brincadeiras de faz-de-conta.
2.Pode haver imitação mecânica sem compreensão do significado.
3.Pode haver uma representação repetitiva e esteriotipada de um papel como um personagem de tv, um animal ou objeto inanimado, sem variações ou empatia.
4.Pessoas mais velhas com leves distúrbios podem ter uma noção que algo ocorre na mente dos outros, mas sem especular o que seja.
5.Algumas pessoas com a tríade demonstram habilidade para reconhecer o sentimento dos outros, porém num nível intelectual, sem compreensão das emoções.

Sistematização

ILHAS DE HABILIDADES: Hiperlexia (leitura precoce), memória excepcional, arte, desenhos detalhados.
OBSESSÃO POR SISTEMAS: habilidades avançadas por máquinas, computadores, eletrônica.
COMPORTAMENTO REPETITIVO: hábitos de se fixar repetitivamente nas suas áreas de interesse



Transtornos do Espetro Autista

DSM-IV

Transtorno autista
Síndrome de Asperger
Transtorno desintegrativo da infância
Transtorno invasivo do desinvolvimento sem outra especificação
Síndrome de Rett





sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

PÉROLAS DO BRENO - PARTE 5


Cheguei da faculdade e minha mãe veio me contar que Breno havia deixado um ovo cair no chão e no desespero ele gritava pedindo pra passar pomada e band aid. Minha mãe até achou que ele havia se machucado, mas depois entendeu que ele estava se referindo ao ovo. Como o ovo rachou ele achou que o ovo tinha se machucado.
No dia seguinte, quando abri a geladeira ele me narrou o acontecido.
Breno - ontem eu peguei esse (apontando para o ovo).
Eu - o ovo?
Breno - Aí caiu no chão e fez splash.
Eu - rsrsrsrs o ovo faz splash?
Breno - Aí eu chorei.
Gostou da postagem? Deixe seu comentário aqui. Bjs

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Modelo Asperger no 'America's next top model'







Modelo com doença similar ao autismo se destaca no 'America's next top model'
Heather Kuzmich tem dificuldade de socialização e é alvo de piadas das outras meninas. Desajeitada e direta, ela conquistou o coração do público americano.

TARA PARKER-POPE Do New York Times



Heather Kuzmich tem a desordem neurológica conhecida como síndrome de Asperger. Ela é socialmente desajeitada, tem problemas para olhar olho no olho quando fala com alguém e às vezes é alvo das piadas das pessoas que moram com ela. Mas o que faz com que Kuzmich, de 21 anos, seja diferente dos outros portadores de Asperger é o fato de que seu esforço para conviver com a doença esteja sendo exibido em cadeia nacional nos EUA nas últimas 11 semanas. Ela é uma das 13 jovens selecionadas pela supermodelo Tyra Banks para competir no popular reality show “America´s Next Top Model”.

A adição de Heather Kuzmich a um programa que normalmente seria superficial deu a milhões de telespectadores uma visão incomum e fascinante do mundo pouco compreendido do Asperger. O problema, considerado uma forma de autismo, caracteriza-se por interação social e habilidades de comunicação fora do comum.

Os "aspies", como as pessoas com a doença se auto-intitulam, com freqüência têm inteligência normal ou acima da média, mas têm problemas em fazer amigos e não têm a habilidade intuitiva para avaliar situações sociais. Elas também não conseguem fazer contato olhando nos olhos de outra pessoa e com freqüência apresentam uma fixação em alguma idéia, algo que pode acabar se tornando bizarro ou brilhante. Por definição, as pessoas com Asperger estão fora do comum.

Mesmo assim, em meses recentes, a síndrome ganhou lugar de destaque. “Look me in the eye” (“Olhe nos meus olhos”), um livro de memórias sobre a vida com Asperger escrito por John Elder Robison, que já criou efeitos especiais para bandas como o Kiss, se tornou um best seller. Em agosto, o crítico musical vencedor do prêmio Pulitzer, Tim Page, escreveu um comovente artigo para o "The New Yorker" sobre a vida com Asperger não-diagnosticado.

Robison afirma que o apelo popular dessas histórias talvez se deva, em parte, à tendência que as pessoas com Asperger têm de ser dolorosamente diretas -– elas não tem o filtro social que impede que outras falem o que lhes passa pela cabeça. “É importante porque o mundo precisa saber que existem enormes diferenças de comportamento humano”, disse Robison, cujo irmão é o escritor Augusten Burroughs.

“As pessoas estão muito dispostas a descartar alguém porque essa pessoa não responde como elas gostariam. Eu acho que livros como o meu transmitem ao mundo a mensagem de que cabe mais a nós do que a eles fazer isso”.

Mas, enquanto Robison e Page contam a história sobre conseguir conviver coma doença a partir da perspectiva de homens com 50 anos, Heather Kuzmich está apenas começando sua vida adulta com o problema. E é muitas vezes doloroso assistir sua transição de uma adolescente socialmente desajeitada para uma adulta socialmente desajeitada.

Uma talentosa estudante de artes de Valparaíso, Indiana, ela tem uma aparência esbelta e angulosa que é perfeita para a indústria da moda. Mas sua beleza não encobre os desafios representados pela síndrome de Asperger. O programa exige que ela more numa casa com mais 12 aspirantes a modelo e ali os comentários maliciosos e críticas pelas costas são comuns. Logo no início do programa, ela parece socialmente isolada, as outras meninas cochicham sobre ela de modo que Heather possa escutar e o público pode ver a jovem portadora de Asperger chorando ao telefone em conversa com sua mãe.

Uma das meninas fica frustrada porque Heather, concentrada em arrumar sua mala, não ouve um pedido para que saia da frente. Em dado momento, as outras riem quando escolhem suas camas e Heather fica sem lugar pra dormir. “Eu gostaria de entender a piada”, lamenta Heather. “Você. Você é a piada”, retruca outra modelo, Bianca, uma estudante universitária de 18 anos que é de Queens, Nova York.

Mas, ao mesmo tempo em que os estranhos maneirismos de Heather a separam das moças que moram com ela, essas características acabam se traduzindo em um estilo fashion ultra moderno em suas sessões de fotos. Em entrevistas para televisão, ela muitas vezes olha para o lado, incapaz de estabelecer um contato olho no olho. Mas Tyra Banks, a modelo dos anos 60 Twiggy e o fotógrafo Nigel Barker, que aparecem no programa de TV, ficam impressionados com a habilidade que a jovem tem de fazer contato com câmera.

O pop star Enrique Iglesias ficou tão encantado com sua aparência que a escolheu para um papel em seu próximo vídeo clipe. Em uma entrevista na semana passada, Kuzmich minimizou o conflito com as outras participantes, dizendo que conversas muito mais “civilizadas” ocorreram nos bastidores sem que fossem transmitidas. “Elas não tiraram tanto sarro assim de mim”, disse ela.

Ela fez teste para o show, explicou a modelo, em parte para testar seus próprios limites. “Foi uma época de minha vida em que pensei: ou Asperger vai definir quem eu sou ou serei capaz de contornar o problema”, disse ela.

Para sua surpresa, ela foi votada como a favorita dos telespectadores ao longo de oito semanas seguidas, fazendo com que fosse uma das concorrentes mais populares do show em quatro anos e meio de história. “Estou acostumada com as pessoas meio que me ignorando”, disse ela em entrevista. “No início eu estava preocupada por achar que ririam de mim porque sou tão esquisita. Mas tive a reação exatamente oposta”.

Heather chegou ao grupo das “top five”, mas se confundiu com sua fala na hora de filmar um comercial. Mais tarde, ela ficou completamente perdida em Pequim e conseguiu encontrar apenas um dos cinco estilistas. Ela foi eliminada na semana passada, mas desde então já apareceu nos programas “Good Morning America” (“Bom Dia América”) e no “Access Hollywood” (“Acesso a Hollywood”). Ela diz que espera continuar sua carreira de modelo e se tornar uma porta-voz nacional para a causa dos portadores de Asperger.

“Eu não tinha idéia de que isso seria algo tão grande”, declarou ela. “Minha mãe está muito entusiasmada. Ela viu que quando eu era criança não tinha amigos e acompanhou meu esforço. Ela está feliz que as pessoas agora estão começando a compreender isso.”









Gostou da postagem? Então deixe seu comentário aqui. Bjs




quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Cantora Tony Braxton - mãe de um menino autista


Após problemas pessoais, Toni Braxton recupera o ritmo com 'Pulse'

Cantora conquistou fama mundial com o sucesso 'Unbreak my heart'.Novo álbum começará a ser vendido no dia 22 de fevereiro de 2010.
Da EFE
Toni Braxton se apresenta no intervalo de um jogo da NBA em fevereiro de 2007. (Foto: AP)
Toni Braxton, uma das grandes vozes da música negra americana, volta à ativa com "Pulse", um disco que começará a ser vendido em fevereiro e com o qual a diva diz ter "recuperado o ritmo", após quatro anos de problemas pessoais e de saúde.

"Quero demonstrar que estou mais viva do que nunca", afirmou em Londres em entrevista concedida à Agência EFE, na qual não escondeu que seu retorno ao mundo da música gerou, em um primeiro momento, "muito nervosismo, tensão e uma grande dose de responsabilidade", que se dissiparam na medida em que foi recuperando a confiança em si mesma.

Não foi fácil para Toni voltar a acreditar em suas possibilidades após quatro anos marcados por diferentes problemas de saúde. A cantora sofre de uma doença nos vasos sanguíneos conhecida como angina microvascular e, além disso, foi diagnosticada com uma pericardite.

Como se já não fosse suficiente, a cantora descobriu ainda que seu filho mais velho tem autismo, o que a levou a considerar abandonar sua carreira musical para sempre.

No entanto, a intérprete, que conquistou fama mundial nos anos 90 com canções como "Unbreak my heart" e "Breath again", explica que foi um encontro ao acaso no hospital que trouxe esperanças a ela novamente.

"Enquanto estava internada, conheci uma mulher de 60 anos que tinha sofrido quatro infartos e que me contou que acabava de voltar de férias com seu namorado de 40 anos. Me disse que esta doença não podia me deter, que não podia ganhar a batalha, que eu ainda era muito jovem", lembra a cantora.

A partir daí, Toni começou a trabalhar na criação das 12 faixas de "Pulse", um disco com o qual a cantora volta ao R&B de suas origens e cujo primeiro single, "Yesterday", já foi lançado.


Renovada
Totalmente renovada e com mais forças que nunca, Toni apenas entristece o olhar quando lembra seu velho amigo Michael Jackson, de quem diz sentir muitas saudades, tanto pessoalmente quanto musicalmente, após sua morte em junho.

"Era muito carinhoso e muito próximo. Sinto saudades. Sua música está aí, mas me dá pena por não podermos mais seguir desfrutando dele", afirma a cantora, séria.

Toni conheceu o rei do pop durante um evento beneficente, já que desde que sua doença foi diagnosticada, a cantora trabalha como porta-voz da Associação Americana do Coração.

Além disso, também apoia a Associação Americana de Autismo, um trabalho com o qual a cantora pretende ensinar como lidar com a doença.

"Pulse", que começará a ser vendido no dia 22 de fevereiro, é o sexto álbum de estúdio de Toni, que começou sua carreira em 1993 com o conhecido produtor musical Babyface, com o álbum "Toni Braxton", que chegou a vender 10 milhões de cópias em todo o mundo.

Leia mais notícias de Música
http://g1.globo.com/Noticias/Musica/0,,MUL1357023-7085,00-APOS+PROBLEMAS+PESSOAIS+TONI+BRAXTON+RECUPERA+O+RITMO+COM+PULSE.html
Gostou da postagem? Então deixe seu comentário aqui. BJs

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Saiba os erros mais comuns na educação da criança com deficiência e ajude mais seu filho

Acerto o passo
Saiba os erros mais comuns na educação da criança com deficiência e ajude mais seu filho

Fernanda Portela

Errar na educação dos filhos é inevitável, mas os pais da criança com deficiência, de acordo com os especialistas, estão mais sujeitos a isso, a começar pelo fato de que o modelo de educação que carregam de seus pais não traz, em geral, a experiência de cuidar de um filho com necessidades especiais. Nesse aspecto, segundo o pediatra Ruy Pupo Filho (pai de uma criança com Down e autor de Como Educar Seus Filhos, Editora Alegro, 2004), "assim como as crianças ou as pessoas em geral, cada deficiência terá características próprias que os pais vão ter de conhecer aos poucos para aprender a lidar com ela". O que pode dificultar essa tarefa, para a pedagoga Mara Lúcia Sartoretto, é antes de tudo os pais não aceitarem a deficiência. "Só depois disso vão conseguir buscar uma forma própria de educar", ressalta Mara, que é diretora do Centro de Apoio da Associação de Familiares e Amigos do Down. Pela experiência do presidente da Associação Brasileira de Neurologia e Psiquiatria Infantil, José Belisário Filho, o pai é o que na maior parte das vezes tem mais dificuldade. "Muitos saem de casa porque se sentem ofendidos com o problema, outros se omitem na educação, sendo esse um sinal de que também não aceitaram." A situação complica na educação da criança, segundo Belisário, porque o pai que está presente tem papel fundamental. "Ele costuma ter mais coragem de deixar o filho se arriscar do que a mãe." Os especialistas indicam a seguir os erros mais comuns na hora de educar a criança com deficiência.


Superproteger - Está na base de quase todos os problemas. É comum tratar o filho como "coitadinho", com cuidados em excesso. Mas é difícil os pais notarem os exageros por conta da tendência a querer minimizar o sofrimento da criança. Precisam permitir que ela corra alguns riscos para que avance no seu desenvolvimento. Uma forma de identificar a superproteção é verificar se o comportamento social do filho acompanha o de colegas da mesma idade. Se, por exemplo, os amigos dormem na casa uns dos outros, menos o seu filho, provavelmente há preocupação em demasia de que algo ruim aconteça.


Subestimar o potencial - Desde cedo a criança começa a entender o mundo a partir das atitudes dos pais. Ela tem percepções intuitivas, uma capacidade grande de leitura dos comportamentos, presente mesmo em uma situação de deficiência mental grave. Por isso, não adianta repetir a seu filho que acredita que ele tem condições de fazer algo se, na hora, você interfere para ajudar. Isso será prejudicial à auto-estima dele. Pais que ficam muito presos à deficiência não conseguem enxergar o filho como alguém cheio de potencialidades e podem limitá-lo mais.


Não dar limites - Criança especial também deve tomar bronca se faz birra ou desobedece. Para manter essa linha de conduta, os pais têm de ficar firmes diante de reprovações alheias, que costumam chegar por olhares e até intervenções como "coitadinho, deixa". Se derem muito valor a elas, ficarão perdidos e a criança pode vir a usar essa fraqueza para conseguir o que quer.


Fazer tudo no lugar do filho - Tornar a criança com deficiência independente na medida do possível é questão de sobrevivência. Não fazer as coisas por ela é o primeiro passo e exige paciência. Mostre como se faz até que ela consiga sozinha. Valorize cada conquista mesmo que pareça pequena. Elogios são um estímulo para que seu filho se desenvolva em outras habilidades.


"Trancar" a criança em casa - Terapias de estimulação não funcionam se não houver contato social. Ele é fundamental no desenvolvimento porque, à medida que a criança se expõe, ela cria outras habilidades. O grande receio dos pais é que o filho se machuque, seja segregado ou ninguém saiba cuidar dele. Mas é justamente a ausência dos pais que estimula os outros a encontrar saídas para ajudar.


Infantilizar - Mesmo que o filho cresça, é comum ser tratado sempre como criança, principalmente nos casos de síndrome de Down e de deficiência mental. O filho com 15 anos não deve, por exemplo, ganhar uma festa infantil e bonecas ou carrinhos para brincar. A criança especial tem potenciais que só aparecem diante de situações novas. Cobrar de um filho que cuide do irmão especial - Nem é preciso fazer isso porque, se os pais não estão por perto, geralmente o irmão cuida muito bem do outro. Se não faz, pode ser uma reação de ciúme ao perceber que os pais gastam muita energia e atenção com o irmão especial, sobrando pouco para ele. Aí, a cobrança dos pais só piora a situação.


Repreender a sexualidade - Em geral, o deficiente possui sexualidade igual à de qualquer pessoa. Mas existem tabus de que sejam assexuados ou tenham a sexualidade exacerbada. Nesse último caso, trata-se de distúrbio de comportamento por falta de educação mesmo, alertam os especialistas. Para evitar, é preciso ensinar o filho que há lugar e hora para se masturbar, por exemplo. A sexualidade também vai ocupar o espaço que for possível na vida da criança se ela não tiver atividades como a escola, as artes e o esporte, que são excelentes formas de canalizar a energia sexual.


Não incluir na escola regular - Grande parte dos pais têm medo de que, nesse ambiente, o filho sofra preconceitos. Se a exposição da criança for feita de forma tranqüila e desde cedo, ela só tem a ganhar com isso. A escola é um espação de cidadania em que se aprende com a convivência, com os outros colegas. Eles servirão de modelo para a criança com deficiência e ela ensinará muito a todos os outros


Fonte: http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/0,,EMI16629-15159,00.html

Gostou da postagem? Então deixe seu comentário aqui! Bjs

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Alterações da Expressão Escrita

Letra do Breno quando começou a escrever (esta foto não pertence ao artigo abaixo. Usada apenas para exemplo)

Alterações da Expressão Escrita

Alterações da Expressão EscritaA linguagem escrita, como uma das formas de expressão do pensamento, pode apresentar alterações significativas. A agrafia é a manifestação escrita das alterações afásicas na linguagem oral. Ainda que exista uma dissociação entre a possibilidade de denominar por escrito e verbalmente, a ausência da palavra existe tanto na linguagem escrita como na linguagem oral.A redução da linguagem e o agramatismo apresentam o seu equivalente escrito; o mesmo para o jargão e para as parafasias, cuja escrita constitui, às vezes, um modo de facilitação privilegiada, da mesma forma que ela fornece numerosos exemplos de dissintaxia. Mesmo que seja corrigida as manifestações gráficas da Afasia, persistirá para sempre uma disortografia rebelde. Portanto, nos escritos dos pacientes afásicos é possível encontrar quase todas as alterações estudadas na linguagem oral.Nos esquizofrênicos paranóides, por exemplo, podem-se observar alterações características da linguagem escrita, tais como: modificações das letras, modificações da maneira de escrever e alterações da sintaxe. Os doentes costumam escrever com letras mais grossas certas palavras que se acham em relação com suas idéias delirantes. As modificações da sintaxe são idênticas às da linguagem oral.As alterações da linguagem oral e escrita, na esquizofrenia, resultam das perturbações do pensamento próprias da enfermidade. Observam-se ainda, em certos doentes mentais, alterações da escrita devidas a tremores, como ocorre na paralisia geral e na demência senil. Nos estados de excitação psicomotora, a escrita revela também o estado de exaltação psíquica: os caracteres gráficos são geralmente grandes, desiguais entre si, com desenhos e expressões simbólicas intercalados entre os mesmos, com tendência a dirigir os caracteres gráficos para cima. Nos estados de depressão, os caracteres se dirigem para baixo..

Fonte: http://www.universoautista.com.br/autismo/modules/articles/article.php?id=55

Gostou da postagem? Então deixe seu comentário aqui. Bjs

Remédio natural - Um adolescente autista conseguiu superar as limitações e ainda ganhar um bom dinheiro por causa da enorme paixão que tem por abelhas

Remédio natural
Um adolescente autista conseguiu superar as limitações e ainda ganhar um bom dinheiro por causa da enorme paixão que tem por abelhas.


Intimidade com as abelhas o jovem de 15 anos tem de sobra. E não é de hoje. Há quase uma década, Philip Shild é apicultor. Primeiro, ainda pequeno, ajudava o pai. Agora, lida com elas sozinho. E o mais impressionante: sem sair de casa. As colméias ficam no telhado, em cima de uma laje. Em plena cidade de Londres. “A única coisa que me bota medo é a poluição. Muitos carros, muita fumaça, tudo isso pode acabar com as abelhas”, diz Philip. Ele não é o único apicultor urbano de Londres. Pelo menos duas mil casas na capital britânica também abrigam colméias. Os apicultores produzem, dentro da cidade, nada menos que 6 mil toneladas de mel por ano. Com tantos parques floridos, não é difícil imaginar de onde as abelhas retiram sua matéria-prima. Philip chega a faturar o equivalente a R$17 mil por ano, com sua produção – geralmente revendida por minimercados do bairro de Hakney, na região nordeste de Londres. A família Shild notou que desde cedo Philip tinha interesse em insetos, plantas, animais silvestres. Era louco pela natureza. Mas nada se compara ao amor pelas abelhas, diz o pai. E o melhor de tudo é que a recíproca parece ser verdadeira também: as abelhas dificilmente o ferroam. Desde que passou a criá-las e a se relacionar bem com elas, Philip, que é autista, passou a ter menos crises. O autismo é uma alteração cerebral que geralmente afeta a capacidade da pessoa se comunicar e se relacionar com os outros. Também pode provocar retardo mental que prejudica inclusive a fala. Philip não apresenta mais nenhum desses sintomas; as abelhas estão sendo um remédio pra lá de natural.

Fonte: http://g1.globo.com/jornalhoje/0,,MUL1174471-16022,00-REMEDIO+NATURAL.html
Gostou da postagem? Então deixe seu comentário aqui. BJs

American Idol tem participante pai de autista

Seth Rollins encanta os juízes com sua voz

Sábado passado eu estava assistindo ao American Idols, pela Sony, e vi a apresentação de Seth Rollins.
Seth conquistou os juízes com sua performance de "Someone to Watch Over Me". Kara comentou: "Quero continuar a ouvi-lo e esse é o melhor elogio que eu poderia falar para alguém ". Seth deve ter conquistado os telespectadores quando falou carinhosamente e honestamente sobre o seu adorável filho de cinco anos de idade, que foi diagnosticado com autismo. Seu filho pequeno chorava porque não conseguia acompanhar o seu pai quando ele entrou no quarto dos juízes.
Gostou da postagem? Então deixe seu comentário aqui. Bjs