sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Polêmica sobre autismo na próxima novela das seis

A Globo já definiu um dos temas que serão transformados em merchandising social de “Marajó”, próxima novela das seis da emissora. Trata-se do autismo e da síndrome de Asperger. Explica-se: algumas das chamadas crianças-índigo, que, como a coluna explicou têm sensilbilidade aflorada e até mesmo poderes paranormais, inicialmente são diagnosticadas como autistas ou portadoras da síndrome de Asperger. Ou sejam: têm comportamento um tanto introspectivo, mas também possuem habilidades como uma memória acima da média. É exatamente o que ocorrerá com a personagem que a pequena Klara Castanho viverá. Inicialmente, seu “dom” não será compreendido, até que ela passa a receber ajuda da jornalista Mariana, papel que caberá a Letícia Persiles.

E por falar em “Marajó”, mais nomes foram confirmados no elenco. Caso de Carlos Vereza, Othon Bastos e Ana Lúcia Torre. As gravações começam em janeiro, sob o comando de Rogério Gomes.


Fonte:http://colunistas.ig.com.br/natv/2011/11/24/marajo-a-proxima-novela-das-seis-discutira-o-autismo/


MINHA OPINIÃO DE MÃE:

Fico muito feliz que finalmente alguém se lembrou de abordar um tema tão necessário quanto o autismo, como já é feito nos EUA, por exemplo, onde o assunto é abordado em filmes, séries, documentários, etc. Porém me preocupa que o tema seja associado a paranormalidade. Respeito em quem acredita, mas eu não. Vivo uma realidade muito diferente e não só eu como muitas mães e pais que conheço, e é essa realidade que deveria ser retratada.
Por causa de filmes como o Rain man, muitas pessoas falam para mim "eles são muito inteligentes, né?" Quando na realidade a maioria tem déficits cognitivos.
Seria bacana se a novela mostrasse o quanto é dificil para uma mãe e um pai lidar com uma síndrome tão misteriosa e o quanto lutamos para que seus direitos sejam praticados. Como é difícil conseguir escolas, como é difícil conseguir tratamento e por aí vai. Todavia, não deixa de ter importancia falar na novela sobre nossos meninos e meninas e espero que as autoridades estejam atentas a eles.

Michele Senra

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Brincadeiras Educativas


Brincadeiras educativas

Sobre a Iniciação à Matemática e aos Números.

-através das diversas atividades do Jardim, tais como jogos, brinquedos, modelagem, manuseio de pauzinhos,tampinhas, caixas,jogo de bolas etc., a criança vai adquirir conhecimentos matemáticos.

-dar à criança oportunidade para observar tudo que a rodeia, contando, comparando, medindo, etc.

-aproveitar as situações reais, para a iniciação matemática.

-é conveniente ensinar pequenas quadrinhas e canções envolvendo assuntos matemáticos.

-dar conhecimentos numéricos, poderá dar exercícios como contar as rodas do automóvel, da carroça, as pernas da galinha, as patas do cavalo, etc.

-relacionar os números com coisas conhecidas da criança, a fim de auxiliar a formação de idéia geral.

-brincar com pequenos recipientes plásticos com líquidos dentro, ajuda a compreenderem o que vem a ser volume.

-a medida do tempo e do espaço não deve ser esquecida.

Para esses ensinamentos deve ser levada em conta a capacidade da criança.

Fonte:http://sitededicas.uol.com.br/

Pérolas do Breno - Flamengo

Estava arrumando o Breno para irmos ao seu Neurologista, Dr Adailton pontes no IFF, e ele estava resistindo muito alegando que lá não tinha brinquedo.

Eu - Filho, é lá no seu médico, no Flamengo.
Breno - Flamengo? Uhuu eu adoro futebol!
Eu - Não filho, eu falei flamengo bairro e não flamengo time de futebol.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Autistas chegam ao mercado de trabalho

Autistas chegam ao mercado de trabalho

Como o maior conhecimento sobre o transtorno, terapias adequadas e diagnóstico precoce têm permitido às pessoas com autismo trabalhar

Rachel Costa

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CONQUISTA
Fernanda Raquel desenvolveu a habilidade de desenhar para se comunicar.
Hoje trabalha como ilustradora

Um cenário impensável no passado. Na empresa dinamarquesa de testagem de softwares Specialisterne, 80 dos 100 funcionários têm autismo. Uma das pioneiras na contratação de mão de obra autista, ela é um exemplo do grande avanço ocorrido nos últimos anos no universo das pessoas que convivem com esse transtorno. Com a melhor compreensão sobre a síndrome, os autistas têm deixado a clausura do espaço privado e ganhado o espaço público. “O autismo é um conjunto muito heterogêneo de condições que têm como ponto de contato os prejuízos nas áreas da comunicação, comportamento e interação social”, explica o neurologista Salomão Schwartzman. Se durante muito tempo se falou apenas dessas dificuldades, atualmente começam a ser discutidas as habilidades associadas e como isso pode ser aproveitado em diferentes profissões. Tanto que já há uma primeira geração a chegar ao mercado de trabalho. “Eles têm boa memória, uma mente muito bem estruturada, paixão por detalhes, bom faro para encontrar erros e perseverança para realizar atividades repetitivas”, disse à ISTOÉ o fundador da Specialisterne, Thorkil Sonne.

Sonne resolveu investir no filão após o nascimento do filho autista Lars, hoje com 14 anos. A aposta deu tão certo que a empresa abriu unidades na Islândia, Escócia e Suíça e tem servido de inspiração para outras iniciativas. O empresário calcula entre 15 e 20 os projetos inspirados na matriz dinamarquesa em todo o mundo. Um deles é a Aspiritech, nos Estados Unidos, que, desde o ano passado, funciona com 11 engenheiros autistas trabalhando no teste de softwares. “Desde a década de 80, pesquisas mostram que essas pessoas têm uma capacidade muito maior de perceber pequenos detalhes visuais”, falou à ISTOÉ Marc Lazar, da Aspiritech. “Em testes para medir essa habilidade, eles cumprem o desafio em 60% do tempo gasto pelos demais e com grande acurácia.”

Para se chegar à observação dessas qualidades foi preciso superar um erro de interpretação. “Por muito tempo, o autismo foi encarado como uma deficiência intelectual”, diz Adriana Kuperstein, diretora da Re-fazendo, assessoria educacional especial de Porto Alegre. O que se percebeu posteriormente é que em apenas alguns casos há a associação com deficiências intelectuais. Muitos autistas têm o intelecto preservado, vários com inteligência superior à média, mas não conseguem interagir porque não sabem usar os canais normais de comunicação.

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CONFIANÇA
O dinamarquês Thorkil Sonne tem uma empresa que explora as habilidades dos autistas

“É como um computador sem os softwares necessários para realizar determinada tarefa”, compara a psicóloga Alessandra Aronovich Vinic, que pesquisa autismo. Em seu consultório, ela aplica o método do treino das habilidades sociais. Seus pacientes aprendem, por exemplo, a reconhecer as feições relacionadas a sentimentos, como tristeza e alegria, ou a fixar o olhar no outro enquanto conversam. Pode parecer prosaico, mas faz toda a diferença para quem tem autismo. “As pessoas se comunicam visualmente o tempo todo”, fala Júlia Balducci de Oliveira, 23 anos. Para a jovem, não conseguir olhar nos olhos era uma fonte de angústia só superada com terapia. Formada em cinema, hoje Júlia trabalha na direção de um documentário sobre o autismo.

Atualmente se sabe que quadros mais discretos também se incluem no chamado espectro autista, com boas possibilidades de tratamento. “Mas há 30 anos somente pacientes muito graves eram diagnosticados”, explica Ricardo Halpern, da Sociedade Brasileira de Pediatria. “Eles eram internados, sedados e alijados do convívio social.” A delimitação desse grupo maior de pessoas aprimorou os métodos de tratamento. “As intervenções começaram a ser feitas mais precocemente, gerando maior inserção social”, disse à ISTOÉ o brasileiro Carlos Gadia, professor do departamento de neurologia da Universidade de Miami e diretor-médico da ONG Autismo&Realidade. Os principais beneficiados foram os pacientes de quadros mais leves.

Foi o caso da jovem Fernanda Raquel Nascimento, 18 anos. A terapia ajudou a jovem a vencer os obstáculos que encontrava para interagir. Também progressivamente ela transformou em profissão o que era uma de suas formas de comunicação, o desenho. Hoje ela comemora seus primeiros trabalhos de ilustração para a Livraria Saraiva, em São Paulo. “Com o dinheiro, quero cursar faculdade”, diz. A jovem ainda trabalha em casa, mas o objetivo é que passe a dar expediente no escritório. “Ela realiza um trabalho de alta qualidade e com um ótimo atendimento da demanda”, fala Jorge Saraiva, proprietário da rede de livrarias. Depois do contato com Fernanda, a empresa iniciou um plano para a contratação de pessoas com diferentes tipos de transtorno, entre eles, o autismo. Que se torne um cenário comum.

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sexta-feira, 28 de outubro de 2011

I Jornada sobre autismo do CORA

SOBRE OS PALESTRANTES:

Renata Mousinho: Graduada em Fonoaudiologia , especializada em Psicomotricidade pelo Institut Supérieur de Réeducation Psychomotrice/Paris , mestre em Lingüística pela UFRJ e doutora em Lingüística pela UFRJ. Tem experiência na área de Fonoaudiologia, com ênfase em Linguagem, atuando principalmente nos seguintes temas: linguagem, leitura, escrita, dislexia e Síndrome de Asperger.

Ana Helena Schreiber - Terapeuta Ocupacional, especializada em Neurologia e psicopedagogia.

Paula Baia - Pedagoga, Psicopedagoga com estudos específicos em intervenção comportamental no NECC - The New England Center for children (Boston - USA), professora do curso de pós-graduação em psicopedagogia do Centro Universitário Geraldo DiBiase

Investimento para o dia 19/11:

R$ 30,00 individual

R$ 20,00 por pessoa para grupos e clientes CORA

Forma de Pagamento: Depósito bancário


CONFIRA NO SITE A PROGRAMAÇÃO COMPLETO DOS OUTROS EVENTOS E CIDADES:

26/11 - NOVA IGUAÇU

03/12 - NITERÓI

10/12 - UERJ



quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Pérolas do Breno - o dente

Breno está com um dente mole. Ele ficou balançando o dente com a língua e me deu um nervoso.
- Que nervoso filho!
-Pára mãe. Eu não sou um monstro.
- A mamãe não te chamou de monstro, não filho. É que dá nervoso de ver o dente mole.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Fobia a casca da banana



Gente, Breninho perdeu o medo de casca de banana. Pode parecer estranho, mas meu filho tinha fobia de casca de banana e de qualquer outra casca de frutas e legumes. Ir na sessão de legumes e frutas de um supermercado era sempre um terror pra ele.
Quando ele via uma casca de banana entrava em pânico e nem chegava perto. Pedia pra gente jogar no lixo. Falava que tinha medo, mas não explicava porque.
Ontem, minha mãe colocou uma banana na mão dele e ela disse que ele se tremia todo. Mas ela segurou na mão dele e falava "calma, é só uma casca de banana. Não é bicho", aí ela o ensinou a descascar. Assim, Breno o fez tremendo bastante.
Quando cheguei em casa, Breno disse que queria comer banana. Foi até engraçado Vê-lo tremendo pra arrancar a fruta do talo.
Ele dizia pra si mesmo: " eu não tenho medo da casca da banana".
- "mãe, você tem medo da casca da banana?".
-" Eu não filho - respondi .
-"mãe porque você não temdo da casca da banana?".
- Porque não precisa ter medo, filho. É só uma casca.
- É só uma casca. Não é bicho.