quarta-feira, 20 de abril de 2011

Inclusão ou exclusão escolar?


Há tempos tenho escutado diversos casos sobre o grande dilema da inclusão escolar. A verdade é que entra ano e sai ano e há poucas melhorias.
Leis que ficam só no papel porque na prática nada funciona.
Sem contar que, no que se trata de escolas particulares estamos totalmente sem cobertura, porque não há nenhum orgão que regulamente e lute por nossos direitos.
Liguei uma vez para a secretaria de deficiêntes e a resposta grosseira da atendente foi: escola particular? vai no procon.
Com relação a mediação escolar, então, aí é que falta regulamentação. Os pais tem que arcar com a mediação. Tem mediador que quer salário maior do que a mensalidade e maior do que o professor da sala regular recebe.
E tem algo que ainda não entendo, ao invés do mediador ser um pedagogo, ou psicopedagogo, começam a surgir os fonoaudiólogos, psicólogos e até enfermeiros mediando um aluno dentro da sala de aula, ao invés de exercerem suas funções dentro de consultórios, ou seja, cada um no seu quadrado. Professor na escola, terapeutas em seus consultórios.
E é assim, que queremos fazer a inclusão perfeita na inversão de papéis.
Esses dias ouvi duas histórias arrepiantes de mães. Uma escola estava dando "passe" nas crianças especiais, outra teve o filho agredido pelo diretor que deu umas sacudidelas na criança. Aff, tem outras coisas piores também.
A verdade é que as escolas não tem estrutura e nem capacitados para trabalhar com nossos meninos em uma classe regular, porque isso dá muito trabalho e "tumultua a turma das crianças normais", porque essas não podem ter o ensino perturbado pelo andar do menino autista. Porque esse menino é um estranho no ninho, não partilha dos mesmo interesses da classe, resiste na hora de fazer tarefa e não vai copiar do quadro como o menino "normal". Realmente isso dá muito trabalho e possívelmente pode incomodar o coleguinha... E nós mães, ficamos frustradas, tristes, pois amamos nossos meninos mais do que tudo e acreditamos neles mais do que qualquer outra pessoa, mas tem sempre alguém para te lembrar que seu filho não se ajusta a classe regular, e você fica confusa pois afinal estão pensando no que é melhor pra seu filho ou no que é melhor para a escola?
Verdade seja dita a inclusão é muito cara, custosa, onerosa, quando se trata de escola particular.
E ainda tem mais, colocar o autista na sala regular e não criar ações para otimizar a interação dela com os neurotípicos, também não ajuda em nada.
A inclusão ajuda não só o especial, mas também ensina as crianças a conviver com as diferenças e isso diminui o bullying escolar.
Estamos ainda aquém da escola dos nossos sonhos. Devemos nos unir e lutar para melhorar a inclusão escolar tanto na pública quanto na particular. Todos merecem ter seus direitos respeitados.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Tratamento no CORA


Atendimento com equipe multidisciplinar
Programa de reabilitação com ABA, Floortime, Pecs, estimulação de linguagem, estimulação cognitiva, CFN, aquisição de habilidades sociais, aulas passeio. Trabalhando toda a tríade do autismo (comunicação, interação social e comportamento),
Orientação para os pais e escolas
Supervisão de mediação escolar
Avaliação de PEP-R


Rua José Maurício, 101 ap 308 – Penha
Tel: (21) 2564-1969
www.corautista.org