quinta-feira, 20 de maio de 2010

Os desenhos animados nos ensinam a lidar com as diferenças

Não sou psicóloga (gostaria muito, um dia serei), mas sou boa observadora. E já ouvi falar muito sobre mensagens subliminares em desenhos animados, etc e tal. Bem pode até ser verdade, mas até em coisas ruins devemos tirar boas lições. Eu tenho uma visão diferente com relação a esse assunto. Acredito sim que tem desenhos animados que só ensinam coisas ruins, porém quero destacar alguns desenhos que podem ensinar grandes lições de como lidar com as diferenças. É uma boa dica para sentarmos com nossos filhos neurotípicops ou não e discurtimos sobre temas relevantes em uma linguagem lúdica.
Dividirei em partes esse assunto em meu diário.


Procurando Nemo

Nemo- o deficiente físico:

Nemo tem uma nadadeira menor que a outra e por conta disso “sofre” com a superproteção do pai. Se perde do pai e passa por diversas dificuldades para conseguir voltar para casa.
Bem o que observo é que nós pais temos que buscar a autonomia de nossos filhos, porque o mundo é um "mar infinito cheio de tubarões, e perigos iminentes". Por mais que Marlin tentasse proteger seu filho, não houve como evitar que Nemo enfrentasse as dificuldades da vida.
Veja bem. Como pais devemos cuidar e proteger nossos filhos, mas devemos prepará-los para a vida.

Marlin (pai do Nemo) - Síndrome do pânico



Marlin tinha uma postura superprotetora, porque na realidade ele também tinha medo de enfrentar o mundo. Após perder sua esposa e filhotes, peixe passa a ter medo de tudo. E sua insegurança poderia tornar seu filho inseguro e incapaz de tomar decisões. Mas ao contrário Nemo era um peixinho corajoso.
Mas a vida lhe pregou uma peça fazendo com que enfrentasse seus próprios medos para socorrer seu filho.

Dori - perda de memória recente:


Essa engraçada personagem mostra as dificuldades de uma pessoa que sofre de perda de memória recente.
Não tem noção de perigo
Ajuda o peixe palhaço a superar seus medos para encontrar o filho.


Aprendendo com as tartarugas

As tartarugas incentivam a independência de seus filhotes para que tenham como se proteger dos perigos do fundo do mar.


Quando coloquei meu filho na condução para ir a escola, é claro que me bateu medo, mas comecei a trabalhar isso. Confiei em Deus e relaxei. nossos filhos não são nossos e sim da vida.Um dia cresceram e terão suas escolha e não posso criá-lo como uma pessoa insegura. O mundo é cheio de perigos sim, mas eu também sou uma sobrevivente. E se um dia eu morrer quero ter a certeza de que ele dará conta do recado e não estará a mercê de qualquer um. Se Deus quiser aprenderá a viver de seu próprio sustento e terá uma vida absolutamente normal.