Inglês consegue aprender um idioma em uma semana
Jovem autista tem habilidades especiais, como a facilidade para aprender uma língua e para decorar sequência de milhares de números. E luta para mostrar ao mundo que é uma pessoa como qualquer outra
REDAÇÃO ÉPOCA
Jovem autista tem habilidades especiais, como a facilidade para aprender uma língua e para decorar sequência de milhares de números. E luta para mostrar ao mundo que é uma pessoa como qualquer outra
REDAÇÃO ÉPOCA
Daniel Tammet é um homem capaz de feitos extraordinários. Aos 29 anos, fala 11 línguas e se diz capaz de aprender qualquer uma delas em uma semana. Além disso, consegue decorar e recitar milhares de números em seguida, como a sequência de dígitos do pi, o termo matemático infinito. Essas capacidades incríveis são acompanhadas, no entanto, de problemas. Tammet sofre de Síndrome de Asperger, um tipo de autismo, e é um “savant”, um autista com habilidades especiais, mas com dificuldades de interagir e demonstrar emoções. Além do inglês nativo, Tammet fala fluentemente alemão, francês, islandês e esperanto, além de conhecer os idiomas espanhol, lituano, romeno, estoniano e galês. Em um documentário feito para mostrar suas habilidades, ele aprendeu o finlandês em exatamente uma semana. Tammet também ficou famoso por ter recitado os primeiros 22.514 dígitos do pi, e escreveu um livro – Nascido em um dia azul – em que contou os dramas de sua infância. Segundo Tammet, essas sequências de números surgem em sua mente como paisagens. Em outros casos, de números específicos, Tammet os relaciona com outros números. “Eu só entendo o número 338, por exemplo, em termos de 13. Eu consigo visualizar automaticamente que 338 é 13 ao quadrado multiplicado por dois. As pessoas fazem esse mesmo tipo de relação com palavras, mas eu consigo fazer com números também”.
Em um perfil publicado nesta segunda-feira (26) no jornal britânico The Times, Tammet tenta se afastar do estereótipo daquele que talvez seja o único savant famoso do mundo, o americano Kim Peek, que inspirou o personagem Raymond Babbitt, do filme Rain Man, com o qual Dustin Hoffman venceu o Oscar de melhor ator em 1988. “Eu não sou Rain Man”, diz. Depois de uma infância com episódios muito complicados, como não conseguir escovar os dentes por conta do barulho que a escova produz em contato com os dentes, Tammet passou a lutar para tentar parecer uma pessoa normal. Aprendeu a conversar olhando no olho do interlocutor e a cumprimentar as pessoas, coisas que geralmente os savants não fazem. Foi professor de inglês na Lituânia, onde namorou um homem, e hoje vive em Avignon, na França, com Jerome, seu namorado. E ganha a vida como escritor. “Os savants são marginalizados e tratados como uma coisa mística, mas as pessoas como eu são humanas”, diz.
Em um perfil publicado nesta segunda-feira (26) no jornal britânico The Times, Tammet tenta se afastar do estereótipo daquele que talvez seja o único savant famoso do mundo, o americano Kim Peek, que inspirou o personagem Raymond Babbitt, do filme Rain Man, com o qual Dustin Hoffman venceu o Oscar de melhor ator em 1988. “Eu não sou Rain Man”, diz. Depois de uma infância com episódios muito complicados, como não conseguir escovar os dentes por conta do barulho que a escova produz em contato com os dentes, Tammet passou a lutar para tentar parecer uma pessoa normal. Aprendeu a conversar olhando no olho do interlocutor e a cumprimentar as pessoas, coisas que geralmente os savants não fazem. Foi professor de inglês na Lituânia, onde namorou um homem, e hoje vive em Avignon, na França, com Jerome, seu namorado. E ganha a vida como escritor. “Os savants são marginalizados e tratados como uma coisa mística, mas as pessoas como eu são humanas”, diz.
Gostou da psotagem? Deixe seu comentário aqui! Bjs
Olá Michele,o mundo torna-se pequeno com a internet,venha ter connosco ao facebook,
ResponderExcluirhttp://www.facebook.com/group.php?gid=118115208225234
Autistas de Portugal,ou então procure por mim Dulce Bregas
Meu email dulce_bregas@hotmail.com
Juntos seremos muitos,e partilhamos este mundo maravilhoso do autismo!
Abraço.