
quinta-feira, 17 de junho de 2010
Daniel Jansen, autista, conclui mestrado no IB

segunda-feira, 14 de junho de 2010
Audiência no Rio de Janeiro

terça-feira, 8 de junho de 2010
Brincar de imaginação - estimulando o desenvolvimento de Breno

segunda-feira, 7 de junho de 2010
Como entrar no mundo deles?

A pedagoga paulista Maria Eleni Mondini durante boa parte da vida trabalhou com crianças deficientes mentais e com síndrome de Down. Estava acostumada a reconhecer os sinais desses distúrbios até mesmo em bebês. Quando engravidou pela primeira vez, ela não conseguiu esconder o alivio depois que seu filho Lucas foi avaliado com notas excelentes no exame de rotina feito ainda na maternidade. Lucas dormia bem, chorava pouco e não estranhava as pessoas. E foi assim até completar 1 ano. Logo depois do aniversário, o menino passou a não se aninhar mais no colo da mãe. Evitava qualquer contato físico. Chegou a pronunciar algumas palavras sem sentido e até a acompanhar com “ê, ê, ê”o refrão da música Ilariê, sucesso da Xuxa. Mas parou por aí. Cada vez mais mergulhado no silencio, foi se fechando numa espécie de universo paralelo, impenetrável. “na época em que ele nasceu, em 1987, eu mal havia ouvido falar sobre autismo”, diz Eleni. “Embora fosse natural para mim lidar com excepcionais, demorei para entender o que ocorria com meu filho”.
Os primeiros sinais
Até o primeiro ano
Não olha para o rosto da mãe nem demonstra emoção na presença das pessoas.
Tem aversão ao toque, não fica no colo.
Não estabelece comunicação com quem toma conta dele.
Não dorme, dorme demais ou não acorda quando está com fome.
Não atende quando chamado.
A partir do segundo ano.
Interessa-se mais por objetos do que por pessoas.
Não partilha a atenção e não demonstra reação quando quem está cuidando dele faz algum gesto ou barulho
Tem dificuldade para fixar o olhar.
Não aponta para mostrar interesse
Repete por horas brincadeiras e gestos, como balançar as mãos.
“Embora eu entendesse o que as pessoas diziam, minhas respostas eram limitadas. Eu tentava, mas na maior parte das vezes não saía nada”.“Eu já era adulta quando consegui olhar alguém nos olhos”.“Era como se eu fosse surda. Nem mesmo um barulho forte conseguia me assustar ou me fazer sair do meu mundo”.
Ajuda pela internet.
Os autistas percebem o mundo de forma completamente diferente das pessoas. Pesquisadores americanos da Universidade de Ohio descobriram que eles captam, como nomes e números, embora tenham dificuldade para entender o todo. Em vez de enxergar uma floresta, os autistas vêem cada árvore em separado. Isso também ocorre quando observam faces humanas. Como notam apenas a boca ou o olho em vez do rosto inteiro, não interpretam as expressões faciais nem se interessam em copiá-las – requisito fundamental para o aprendizado. “Embora eles não imitem as pessoas espontaneamente, sabemos que esta capacidade pode ser estimulada”, afirmou o psiquiatra Marco Iacoboni, da Universidade da Califórnia, na Conferencia sobre Inovações Tecnológicas para o Autismo, nos estados Unidos. Seguindo esse raciocínio, a equipe do psicólogo americano Dominic Massaro, da mesma universidade, criou um boneco virtual que usa os recursos da animação gráfica para ensinar crianças surdas e autistas a falar pior repetição. Ao pronunciar as palavras, Baldi, como é chamado, reproduz com perfeição os movimentos dos lábios. As expressões são acompanhadas de legendas e sons, e a criança decora cada movimento e o liga a um sentido. Ainda em fase de experimentação, a programa está disponível gratuitamente no site http:://mambo.ucsc.Edu.
Fonte: Texto retirado da revista “Claudia”. Abril de 2001 pags. 206 a 210.
sexta-feira, 4 de junho de 2010
Autismo pode explicar 'conversa' de menina britânica com animais
Pesquisadora americana que tem o problema relata facilidade para entender bichos. Autistas contariam com mesma atenção a detalhes e pensamento não-verbal, diz ela.
Reinaldo José Lopes Do G1, em São Paulo

Curiosamente, há outros paralelos entre a biografia da garotinha britânica e a de Grandin -- a cientista americana, especializada em comportamento animal, só começou a falar com quatro anos de idade. A forma de autismo de Grandin, conhecida como síndrome de Asperger, parece não afetar a inteligência geral da pessoa, mas dificulta muito sua capacidade de se comunicar normalmente, de forma verbal e não-verbal: o portador tende a soltar enormes monólogos repetitivos, além de não conseguir entender as nuances emocionais num olhar, por exemplo.
Por outro lado, Grandin diz que seu problema lhe permite entender com facilidade o comportamento e a mente dos animais. Na verdade, em seu livro "Na língua dos bichos" (publicado em 2006 no Brasil), Grandin argumenta que o raciocínio e os sentidos de animais e autistas funcionam de forma relativamente parecida. Não há na frase nenhum julgamento de valor: ela jamais quis dizer que os autistas são inferiores ao resto da humanidade -- apenas que a mente deles têm suas próprias regras, como a dos animais.
Sem palavras
Um desses detalhes é que, segundo ela, os autistas não pensam em "palavras", como a maioria das pessoas, mas em imagens. Sem o raciocínio verbal, animais e autistas formam uma espécie de "filme" mental para tentar entender o mundo. Ambos também seriam altamente sensíveis a detalhes sensoriais -- não só visuais, mas também sonoros ou olfativos.
Isso explicaria por que alguns autistas ficam hipnotizados com ventiladores girando ou telas de descanso de computador, ou por que eles reagem com medo a pequenas mudanças em seu ambiente. Da mesma forma, os animais tendem a se assustar com detalhes como reflexos luminosos, sons muito altos e agudos ou outros detalhes que, para humanos normais, acabam passando despercebidos.
A pesquisadora especula que a semelhança entre o pensamento de autistas como ela e o dos animais vem de algumas similaridades na organização cerebral. Os animais têm menos desenvolvida a região do córtex cerebral que reúne as informações dos sentidos num todo coerente e lógico por meio da linguagem. Da mesma forma, alguns estudos sugerem que a conexão entre as áreas sensoriais e essa área do córtex nas pessoas com autismo não é das melhores.
Grandin usou sua intuição sobre a mente dos bichos para criar um sistema mais humano de abate, que leva em conta os medos dos animais (como a necessidade de conseguir ver uma distância razoável à sua frente). O sistema foi amplamente adotado nos Estados Unidos.
Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL254193-5603,00-AUTISMO+PODE+EXPLICAR+CONVERSA+DE+MENINA+BRITANICA+COM+ANIMAIS.html
quinta-feira, 3 de junho de 2010
DICAS PARA ESTIMULAR SEU FILHO

terça-feira, 1 de junho de 2010
Meu nome é rádio

Rádio é um jovem garoto fascinado pelo futebol americano que estava sempre por aí andando com um carrinho de supermercado com várias coisas, além de um rádio. Seu apelido 'rádio' foi escolhido pela sua afeição por rádios e por ele estar sempre com um rádio dentro de seu carrinho.
Ele passa desapercebido dentre as demais pessoas, até que o treinador da equipe de futebol passa a ve-lo diferente, e passa a ajudá-lo e integra-lo na equipe, na escola, e na vida. O filme se desenvolve com um pouco de ternura por parte do treinador e com a inocência por parte de Radio.
O filme transmite uma lição de humanidade, de reconhecimento pelo próximo e a diferença que isso faz.
O pequeno gesto do treinador em ajudar o rapaz, o reconhecimento, o espelhamento foi trazendo tanta diferença na vida dos dois que essa mudança atingiu todo colégio e, por fim, toda cidade.
Um rapaz que quase não era percebido e pouco conhecido se torna popular e respeitado...
Ponte ao futuro feita no vestiário. O treinador pede aos jogadores que visualizem a vitória.
O bem que se faz ao próximo é percebido por todo o sistema em que está inserido.
