Beatriz Cunha foi presa em flagrante. Ela disse à polícia que estudou psicologia, mas não chegou a se formar. A clínica dela, em Botafogo, era especializada em tratamento de autismo.
No depoimento à polícia, revolta. “Estou indignada, chocada, decepcionada, descrente”, diz a mãe da criança, Andréia Ribeiro.
A partir da denúncia feita pelo casal, a polícia chegou a uma clínica, em Botafogo, zona sul do Rio, especializada em tratamento de autismo. Imagens gravadas pelos agentes mostram Beatriz Cunha atendendo a delegada pensando que ela fosse mãe de um paciente.
“Ela disse que - sem ver a criança - que era uma criança autista que precisaria do tratamento máximo de três horas de tratamento”, conta a delegada Patrícia Paiva Aguiar.
Beatriz foi presa em flagrante. Ela disse à polícia que estudou psicologia, mas não chegou a se formar. Mesmo assim, participava como palestrante em congressos, onde se apresentava como pós-graduada.
Durante dez meses de tratamento os pais da criança nunca desconfiaram que Beatriz Cunha não era preparada para o trabalho. Eles pagaram R$ 5 mil por mês pelo atendimento. Agora, querem saber o que o filho deles, de sete anos, fazia durante três horas, todos os dias, na clínica e entendem porque ele não vinha apresentando melhora.
Eles só perceberam que estavam sendo enganados quando pediram os recibos das consultas, com o registro profissional de Beatriz Cunha.
A falsa psicóloga vai responder por estelionato, falsidade ideológica, exercício ilegal da profissão e propaganda enganosa. “É uma lesão que não é patrimonial só, não tenho como auferir. É uma lesão a cabeça do meu filho”, Gilson Moreira, pai da vítima.Fonte; http://g1.globo.com/jornal-da-globo/noticia/2011/04/presa-falsa-psicologa-que-atendia-criancas-na-zona-sul-do-rj.html
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